Assim como Wycliff, João Huss, Lutero e outros que se levantaram para combater a corrupção, a venda de indulgências, a disputa pelo poder e tantas outras incoerências, acredito que a religião cristã dos nossos dias, não está em situação muito diferente dos dias desses homens. O que impera é a hipocrisia, o moralismo, o controle da vida alheia, o orgulho teológico, o comércio, a corrupção, etc. Fatores que se contradizem com os ensinos e a vida de Jesus. Nada vale mais a pena do que aprender e viver o puro e simples evangelho. Indique este blog e deixe um comentário.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ultima Postágem do Ano

Estamos às portas de 2011 e confesso que não sabia o que postar nessas ultimas semanas do ano, então... La vai!

Natal. Uma das mais coloridas celebrações da humanidade, é a maior festa da cristandade, da civilização surgida do cristianismo no Ocidente. Não há quem consiga ignorar a data por mais que conteste a importação norte-americana nos simbolismos: Neve, Papai Noel vestido com roupa de lã e botas, castanhas, trenós, renas, e outras presepadas.
Na origem, as comemorações festivas do ciclo natalino vêm da distante Idade Média, quando a Igreja Católica introduziu o Natal em substituição a uma festa mais antiga do Império Romano, a festa do deus Mitra, que anunciava a volta do Sol em pleno inverno do Hemisfério Norte. A adoração a Mitra, divindade persa que se aliou ao sol para obter calor e luz em benefício das plantas, foi introduzida em Roma no último século antes de Cristo, tornando-se uma das religiões mais populares do Império.

A substituição veio pelo Papa Júlio 1º para o nascimento de Jesus Cristo como uma forma de atrair o interesse da população. Pouco a pouco o sentimento da galera modelou e reinterpretou o Natal na forma e intenção.

Bom... Não há necessidade de comentar história do Natal, origem, essas coisas que a turma ta careca de saber e muito menos explicar que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro.

Não sou anti-natalino e nem defensor do Natal como aniversário de Jesus. Na verdade, o Natal se torna pagão e heresia na mente de quem o vê dessa forma e uma benção, dia de alegria na mente dos que assim o fazem.

O que posso dizer é que estamos num período emblemático isto é, podemos fazer esse momento memorial, simbólico e significativo. E isto é bom, acredite. Não há nenhum “pecado” nisto.

Então... Não fique isolado neste período, a não ser que seja uma decisão tomada para o seu bem, senão, vamos lá, ligue pra alguém e se juntem pra celebrar. Se alguém te ligar e convidar pra passar o Natal e o Ano Novo juntos, não pense duas vezes, aceite logo.

Não se alimente de “birras”, amarguras “bobas”, ressentimentos antigos, produzidos por algum desencontro nos caminhos da vida. Deixa isto pra lá. É normal. Acontece sempre.

Deixe frestas abertas pra que entre o oxigênio da vida relacional.

Ore algumas orações simples.

Brinde aquelas pequenas conquistas ou o fato de estar vivo e com alguém pra brindar a vida.

Vá andar de mãos dadas com seu amor, com seus filhos, alguns amigos e curtam com bom humor a vida e todas as implicações que há no fato de estar vivo.

Monte uma arvore de Natal. Coloque uns “pisca-piscas” nas janelas, nas grades, no pé de cuca em frente de sua casa, rsrsrs...

Sem querer dar receitas prontas, mas como encorajamento para uma vida melhor em 2011. Recomendo que a saúde física, emocional e espiritual, seja levada bem a sério. Assim :

Evite o sedentarismo.
(pratique algum tipo de esporte que te movimente)

Mantenha a mente arejada.
(pratique alguma disciplina que te conduza ao equilíbrio a maior parte do tempo)

Busque uma espiritualidade saudável.
(neste item, encorajo você a fugir de toda espiritualidade insensata, megalomaníaca, que só pensa em si mesmo, portanto, egocêntrica, egoísta, que só vive barganhando com Deus) Prefira uma espiritualidade que te mantenha no CHÃO DA VIDA. Lembrando que:

A saúde de nossa vida espiritual está diretamente ligada à qualidade de nossos relacionamentos.

Acho que é só isso. Enfim!

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!

Um comentário:

  1. Alegria extrema pra uns , e frustração diante de comparações gritantes , promovidas pela injustiça social são os despojos do Natal comercial.

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